"Nada mais vai me
ferir é que eu já me acostumei, com a estrada errada que eu segui com a minha
própria lei, me sinto tão só e dizem que a solidão até que me cai bem"
Legião Urbana
Outra vez o medo
torna-se latente. Outra vez os caminhos tortuosos se apresentam. A poesia, as
cerejeiras passam a ser lembranças de alguém que talvez não devesse ter
voltado.
Outra vez a cama volta
a ser grande, os pratos do jantar diminuem de quantidade e a rotina passa a não
necessitar adaptações. Adaptações tão docemente escolhidas.
Outra vez a necessidade
de seguir, de saber que tudo na vida tem fim, que no final é você com você mesmo,
e que cafunés e carinhos são bonitas lembranças de uma realidade que não mais
te compõe. De um passado bonito, apenas...
Outra vez uma história
que poderia ter sido e não foi. Outra vez um amor interrompido, uma dor
sufocada. Outra vez... Outra vez...
E disso tudo o que levo
são novas perguntas tão antigas: Como ser você e ainda assim amar?
Como deixar que duas de
você, tão antagônicas e ainda assim tão complementares coexistam?
Os caminhos voltam a
ser obscuros, mas afinal seus olhos já se adaptaram outrora a essa escuridão...
Peço perdão aos Maiores (neste caso, o Maneco Bandeira), por descontextualizar uns versos deles...
ResponderExcluir(...)
O girassóis
amarelo!
resistem.
(...)
;)
<3 Te amo muito, Acácio!
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